sexta-feira, 29 de julho de 2011

Queixume


(Poesia)
Autor: Braz Aparecido

Eu que te amei desesperadamente,
buscando em ti o amor que eu esperava,
me encontro agora num cruel tormento
sem ter comigo quem eu tanto amava.

Eu que fiquei naquelas tardes belas
a contemplar o teu gesto atraente,
me encontro agora a caminhar errante
sem ter mais calma vivo descontente.

Eu que te vi tão meiga e carinhosa
quando encontramos entre beijo e abraço,
me encontro agora sem destino a esmo,
qual uma nuvem a vagar no espaço.

Eu que te vi naquela noite calma,
juras de amor trocamos com alegria,
me encontro agora a lamentar em pranto,
sem esperança de te amar um dia.